Compra

 







Home Taturana

anterior próximo

Na parte mais avançada do complexo náutico de Bracuí, encontramos o Taturana. Lá estava ele em sua vaga no flutuante. Acho que foi amor a primeira vista. Apesar de pequeno, o Fast 230 tem todo o jeitão dos veleiros oceânicos. E o Taturana estava muito bem conservado. Aliás, está até hoje.

Acertamos a compra, marcamos uma segunda ida a Bracuí para fecharmos o negócio e voltamos para São Paulo. Uma semana depois, fomos com nossos filhos para Angra dos Reis. Eles nem desconfiavam que estávamos indo comprar um veleiro. Foi uma surpresa e tanto para eles.

Acertada a compra, começamos a nos preparar para o translado. O Amauri recomendou que contratássemos o Capitão Paulinho para trazer o barco até Ilhabela. No final de março de 1998, fui para lá com o Gabriel, meu filho mais velho, para trazer o veleiro para Ilhabela. Saímos de São Paulo de ônibus às 21 horas de uma quinta-feira. Chegamos em Bracuí às cinco horas da manhã da sexta-feira.

Da estrada, onde o ônibus nos deixou, até o flutuante onde o barco estava atracado, tivemos que andar cerca de três quilômetros. Os últimos 100 metros foram bem complicados. Acontece que a maré estava alta, e como a península de Bracuí está "afundando", tivemos que atravessar um bom pedaço com a água pela metade da canela. E que água: escura e com um forte cheiro de maresia. Uma vez no barco, dormimos até umas 9 horas da sexta-feira.

Quando acordamos, saímos para um pequeno cruzeiro. Por volta de meio-dia e meia, entramos em contato com o Capitão Paulinho. Após uma breve confabulação sobre as condições meteorológicas, marcamos a partida para a tarde de sábado. No resto do dia, passeamos, comemos e andamos com água pelas canelas na maré cheia.

 

 

 

 

 

 

 

O Taturana em Bracuí, junto ao flutuante ao lado da península.

 

 

 

 

 

Broker - É a mesma coisa que corretor. Se estivéssemos comprando um carro usado, chamaríamos de vendedor. No caso de um veleiro, é mais chique chamar de broker. Coisas de iatistas....